quarta-feira, 21 de outubro de 2009

E AGORA PROFESSOR?

E agora professor?

A tecnologia chegou

E não basta ter apenas computador

É preciso que sejas mediador!



E agora professor?

A internet revolucionou

O som se digitalizou

E a escola se virtualizou



E agora Professor?

O computador está revolucionando

A forma em que trabalhamos

O modo em que nos comunicamos

Invadindo nosso cotidiano


E agora Professor?

(Marilene Vieira)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

COMO SURGIU O NÚMERO?


Alguma vez parou para pensar nisso? Certamente já imaginou que um dia alguém teve uma ideia genial e de repente inventou o número. Mas não foi bem assim.

A descoberta do número não aconteceu de repente, nem foi uma única pessoa a responsável por essa façanha. O número surgiu da necessidade que as pessoas tinham de contar objetos e coisa.
Nos primeiros tempos da humanidade, para contar eram usados os dedos, pedras, os nós de uma corda, marcas num osso... (figura)

Com o passar do tempo, este sistema foi-se aperfeiçoando até dar origem ao número.

Para registrar os animais mortos numa caçada, eles limitavam-se a fazer marcas numa vara. Nessa época o homem alimentava-se daquilo que a natureza oferecia: caça, frutos, sementes, ovos. Quando descobriu o fogo, apreendeu a cozinhar os alimentos e a proteger-se melhor contra o frio.

A escrita ainda não tinha sido criada. Para contar, o homem fazia riscos num pedaço de madeira ou em ossos de animais. Um pescador, por exemplo, costumava levar consigo um osso de lobo. A cada peixe que conseguia tirar da água, fazia um risco no osso.

Mais ou menos há 10.000 anos, o homem começou a modificar bastante o seu sistema de vida. Em vez de apenas caçar e coletar frutos e raízes, passou a cultivar algumas plantas e criar animais. Era o início da agricultura, graças à qual aumentava muito a variedade de alimentos de que podia dispor.

E para dedicar-se às atividades de plantar e criar animais, o homem não podia continuar a deslocar-se de um lugar para outro como antes. Passou então a fixar-se num determinado lugar, geralmente nas margens de rios e cavernas e desenvolveu uma nova habilidade: a de construir sua própria moradia.

Começaram a surgir as primeiras comunidades organizadas, com chefe, divisão do trabalho entre as pessoas etc... Com a lã das ovelhas eram tecidos panos para a roupa.
O trabalho de um pastor primitivo era muito simples. De manhã bem cedo, ele levava as ovelhas para pastar. À noite recolhia as ovelhas, guardando-as dentro de um cercado.
Mas como controlar o rebanho? Como Ter certeza de que nenhuma ovelha havia fugido ou sido devorada por algum animal selvagem?

O jeito que o pastor arranjou para controlar o seu rebanho foi contar as ovelhas com pedras. Assim:

Cada ovelha que saía para pastar correspondia a uma pedra. O pastor colocava todas as pedras num saquinho. No fim do dia, à medida que as ovelhas entravam no cercado, ele ia retirando as pedras do saquinho. Que susto levaria se após todas as ovelhas estarem no cercado, sobrasse alguma pedra!

Esse pastor jamais poderia imaginar que milhares de anos mais tarde, haveria um ramo da Matemática chamado Cálculo, que em latim quer dizer contas com pedras.

Fonte: www.somatematica.com.br

terça-feira, 1 de setembro de 2009

OUVINDO AS MÃOS

Os deficientes auditivos formam um exército silencioso. São estimados em mais de 140 milhões de pessoas em todo o mundo (dados da Organização Mundial da Saúde) e, no Brasil, são 5,7 milhões com algum tipo de deficiência auditiva (dados do IBGE de 2006) e enfrentam obstáculos e entraves burocráticos diários para se integrar à sociedade.
A voz dos surdos são as mãos e os corpos que pensam, sonham e expressam. A Língua de Sinais envolve movimentos que podem parecer sem sentido para muitos, mas que significam a possibilidade de organizar as idéias, estruturar o pensamento e manifestar o significado da vida para os surdos. Pensar sobre a surdez requer penetrar no mundo dos surdos e ouvir as mãos que com alguns movimentos nos dizem o que fazer para tornar possível o contato entre mundos envolvidos.
Os surdos têm uma cultura própria e diferente da dos ouvintes. Se você quer aprender a realmente SE COMUNICAR em Libras, vale o mesmo que para todas as línguas: só se aprende na prática.

Fonte: www.stoa.usp.br

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

DATA HISTÓRICA



No dia 20 de fevereiro de 2002 (quarta-feira) foi uma data histórica. Durante um minuto, houve uma conjunção de números que somente ocorre duas vezes por milênio.
Essa conjugação ocorreu exatamente às 20 horas e 02 minutos de 20 de fevereiro do ano 2002, ou seja, 20:02 20/02/2002.
É uma simetria que na matemática é chamada de CAPICUA (algarismos que dão o mesmo número quando lidos da esquerda para a direita, ou vice-versa). A raridade deve-se ao fato de que os três conjuntos de quatro algarismos são iguais (2002) e simétricos em si (20:02, 20/02 e 2002).
A última ocasião em que isso ocorreu foi às 11h11 de 11 de novembro do ano 1111, formando a data 11h11 11/11/1111. A próxima vez será somente às 21h12 de 21 de dezembro de 2112 (21h12 21/12/2112). Provavelmente não estaremos aqui para presenciar.
Depois, nunca mais haverá outra capicua. Em 30 de março de 3003 não ocorrerá essa coincidência matemática, já que não existe a hora 30.

(fonte: www.somatematica.com.br)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O DIA NACIONAL DA MATEMÁTICA


Agora no dia 06 de maio, passa a ser comemorado no Brasil o Dia Nacional da Matemática. Isto acontece para divulgar a Matemática como área de conhecimento, sua história e aplicações no mundo, bem como sua ligação com outros ramos de conhecimento, buscando derrubar aquele velho mito de que aprender Matemática é difícil e apenas privilégio de poucos.

Esta data foi criada pela Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM), em homenagem ao nascimento de Júlio César de Mello e Souza, conhecido como MALBA TAHAN, pseudônimo escolhido por adorar escrever histórias árabes. Além de professor de Matemática, Malba Tahan era autor de uma extensa obra, destacando-se o livro O Homem que Calculava.

Por enquanto, o dia nacional da matemática é apenas reconhecido pela SBEM, mas já existem iniciativas para incluir a data no calendário oficial. E através de temáticas comuns, a SBEM também irá organizar e realizar eventos anuais como feiras de exposição e oficinas à comunidade e palestras voltadas para professores para discussão de problemas matemáticos e apresentações teatrais.

(Baseado no texto de Diogo Dreyer)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

POEMA MATEMÁTICO

"Às folhas tantas do livro de matemática, um quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a, do ápice à base. Uma figura ímpar olhos rombóides, boca trapezóide, corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua uma vida paralela a dela até que se encontraram no infinito.
"Quem és tu?" - indagou ele com ânsia radical.
"Eu sou a soma dos quadrados dos catetos, mas pode me chamar de hipotenusa".
E de falarem descobriram que eram o que, em aritmética, corresponde a almas irmãs, primos entre-si.
E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação traçando ao sabor do momento e da paixão retas,
curvas, círculos e linhas senoidais.
Nos jardins da quarta dimensão,
escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas e os exegetas do universo finito.
Romperam convenções Newtonianas e Pitagóricas e, enfim,
resolveram se casar, constituir um lar mais que um lar, uma perpendicular.
Convidaram os padrinhos:
o poliedro e a bissetriz, e fizeram os planos, equações e diagramas para o futuro,
sonhando com uma felicidade integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos
e foram felizes até aquele dia em que tudo, afinal, vira monotonia.
Foi então que surgiu o máximo divisor comum,
freqüentador de círculos concêntricos viciosos, ofereceu-lhe,
a ela, uma grandeza absoluta e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, quociente percebeu que com ela não formava mais um todo, uma unidade.
Era o triângulo tanto chamado amoroso desse problema,
ele era a fração mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser moralidade,
como, aliás, em qualquer Sociedade ..."

Millor Fernandes